sábado, 31 de outubro de 2009

Portucel abre inquérito às relações do grupo com o universo de Manuel José Godinho


A Portucel decidiu abrir um processo de averiguações internas para apurar as relações eventualmente existentes entre as empresas de Manuel José Godinho, que ontem ficou em prisão preventiva no âmbito do processo Face Oculta, e as empresas do Grupo Portucel Soporcel.

Esta decisão, que já deu origem ao início de um levantamento interno, surge na sequência de notícias sobre o alegado envolvimento de um funcionário da Portucel com Manuel José Godinho, segundo explicou hoje a empresa em comunicado.

O empresário de Ovar Manuel José Godinho é o principal suspeito da operação da PJ designada “Face Oculta”, devido a suspeitas de coordenar uma rede de influência com vista a obter vantagens na adjudicação de concursos e consultas públicas, junto de um vasto conjunto de empresas nacionais, na área de recolha e gestão de resíduos industriais.

No âmbito desta rede terão alegadamente sido praticados crimes económicos. O mandado judicial da operação, a que o PÚBLICO teve acesso, refere mesmo a criação de uma “rede tentacular integrada” que visava assegurar negócios com quatro grandes empresas da órbita do Estado.

A Portucel diz no seu comunicado que a “Comissão Executiva decidiu desencadear, através da Direcção de Auditoria Interna do Grupo, um processo de levantamento exaustivo das relações eventualmente existentes entre as empresas de Manuel José Godinho e as empresas do universo do Grupo Portucel Soporcel”.

A empresa pretende também pedir às autoridades a informação que possam fornecer de momento sobre o caso, para “ desencadear os processos disciplinares internos que se justifiquem” caso haja funcionários do Grupo Portucel Soporcel envolvidos no caso.

Esta decisão, que já deu origem ao início de um levantamento interno, surge na sequência de notícias sobre o alegado envolvimento de um funcionário da Portucel com Manuel José Godinho, segundo explicou hoje a empresa em comunicado.

O empresário de Ovar Manuel José Godinho é o principal suspeito da operação da PJ designada “Face Oculta”, devido a suspeitas de coordenar uma rede de influência com vista a obter vantagens na adjudicação de concursos e consultas públicas, junto de um vasto conjunto de empresas nacionais, na área de recolha e gestão de resíduos industriais para a sua empresa, a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais.

No âmbito desta rede terão alegadamente sido praticados crimes económicos. O mandado judicial da operação, a que o PÚBLICO teve acesso, refere mesmo a criação de uma “rede tentacular integrada” que visava assegurar negócios com quatro grandes empresas da órbita do Estado.

A Portucel diz no seu comunicado que a “Comissão Executiva decidiu desencadear, através da Direcção de Auditoria Interna do Grupo, um processo de levantamento exaustivo das relações eventualmente existentes entre as empresas de Manuel José Godinho e as empresas do universo do Grupo Portucel Soporcel”.

A empresa pretende também pedir às autoridades a informação que possam fornecer de momento sobre o caso, para “ desencadear os processos disciplinares internos que se justifiquem” caso haja funcionários do Grupo Portucel Soporcel envolvidos no caso.

Manuel José Godinho foi o detido até agora no âmbito desta operação, desencadeada na quarta-feira pela PJ em vários pontos do país. No decurso da operação foram efectuadas cerca de 30 buscas, domiciliárias e a postos de trabalho, e 14 pessoas foram constituídas arguidas, incluindo Armando Vara, vice-presidente do Millennium BCP, José Penedos, presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN), e o seu filho Paulo Penedos, advogado da empresa SCI-Sociedade Comercial e Industrial de Metalomecânica SA, de Manuel José Godinho.

( in JORNAL PÚBLICO )

Sem comentários: