A Portucel está a analisar oportunidades de investimento em todo o mundo, prospecção em que se inclui o interesse em Angola, disse o Chief Executive Officer (CEO) da empresa, José Honório.
O 'Diário Económico' referia, na segunda-feira, que a Portucel estava interessada em estabelecer uma parceria com o governo angolano para desenvolver os activos florestais do país.
"A Portucel por definição tem de estar permanentemente a pensar muito à frente. Temos de pensar a 10, 12 anos. Estamos a ver em termos mundiais onde poderão existir oportunidades para nós", disse José Honório, aos jornalistas, à margem de uma conferência de imprensa no Ministério da Economia.
O mesmo responsável acrescentou que o leque de países onde a Portucel poderá procurar oportunidades é alargado e depende do tipo de madeira que a empresa quiser explorar.
"Se nos mantivessemos no eucalipto, as zonas onde existe é Portugal e Espanha, Geórgia, América Latina, África do Sul, Angola, Moçambique e Nova Zelândia", disse o CEO da empresa, citado pela Reuters.
José Honório revelou que o objectivo da empresa num novo país será idealmente poder manter uma estrutura de produção integrada, não utilizando as parcerias apenas para fornecimento de matéria-prima.
Em relação à nova máquina de papel que a Portucel está a construir, José Honório referiu que o objectivo é iniciar a produção no segundo trimestre de 2009.
"Gostariamos de iniciar a produção durante o segundo trimestre de 2009. Mas depende de várias coisas. Já abrimos concursos europeus para a central de co-geração, estamos com concursos para as centrais de biomassa, estamos a discutir contratos para a nova máquina de papel, é preciso conjugar tudo isto", disse.
Negociaram-se 1,07 milhões de acções da Portucel a subir 0,32% para 3,14 euros.
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